segunda-feira, março 28, 2005

FW: [tvzona] desculpem mesmo mas no tenho $ para o analista...

FW: [tvzona] desculpem mesmo mas nדo tenho $  para o analista...

-----Original Message----- From: Clarisse Tarran [mailto:ctarran@terra.com.br] Sent: Thursday, February 24, 2005 10:05 PM To: tvzona@yahoogrupos.com.br Subject: Re: [tvzona] desculpem mesmo mas não tenho $ para o analista... Importance: High A BOLSA DE RIEMANN (sobre trabalho de Claudia Herszenhut-este atachado) Em tênue e pálida pele Bolsa transformou-se Avesso de si, em si mesma Gesto de pele. Escondendo em seu fora, aversão invertida de objeto, que veste, oculta e contém. Bolsa Gesto, trespassa ilusivamente função linear de guardar. Alinhava e procura em ato roubado, explicar a si mesma e a si mesma anular. Clarisse T on 2/23/05 11:59 AM, Alexandre Sá at a.barretto@uol.com.br wrote: O problema da fé em algum vestígio de sensibilidade pictórica para que consiga sobreviver, tem me assolado com alguma freqüência. Como um desejo indefinível de preencher palavras cruzadas para que o tempo se sinta. Como um afã de explodir todos os signos possíveis de considerações feitas, antes mesmo que nossa porta nem ao menos batesse em verbo. Como uma sina de ter que acreditar na cicatriz como um indício de certa profundidade. Raso, atravesso as noites em busca de uma janela fictícia onde possa debruçar-me para esquecer a plenitude obtusa da matéria atéia que escolheste como vida em suspensão. Uma janela qualquer destas de imagem que são vendidas aos lotes como sonho sem que estejam prontos, e de onde se avista uma paisagem que não aquela que tenta corroer-me o espírito por sua acidez sem nome histórico. Embora eu saiba o seu, e lembre do meu vez por outra. Exatamente nos momentos em que desvelo a alegria sem drama de viver só e longe do outro. Que de tão outro e de tão violento como pura imagem, soa inimigo mesmo em mim. Dentro. Mesmo que sejas tu, o melhor dos objetos relacionais que surge como máscara, para que não sofras com tuas próprias descobertas que apesar de tudo, são minhas. Também. Por seres empurrado goela abaixo como um grande cubo que me pesa o estômago e me exige um corpo nulo que de fato, só existiria pelo observador-participante-descrente-de-poética e por sua dimensão de alive-enviesado. Então, todas as promessas feitas de construção de um espaço ˆ entre ˆ repleto de troca em trânsito, são agora puro mito. Histórias que narram a imagem que existira somente nos livros site specific instaurados pelo meu desejo de respirar com determinada consciência o que havia até então. Sem pausa. Para que a sensação-cálculo de ter nas costas apenas o pó da dúvida não seja tão enlouquecedora. Faça isso! Vá logo e diga à minimal que eu mandei dizer que eu não tô. Eu te amei em alguns dias negros sem preconceito. E você sempre soube disso pela facilidade factual de nossa pseudo-proximidade. Te amei utópico pelo simples fato de ter sido mais fácil e de ter somente, a tarefa fútil de construir discursos e conceitos para validar a catástrofe onde te encontrei, morto. E onde te deixei, mais morto do que nunca. Quanto a mim, ando desdobrando luz para ser mais vento e curar a ressaca velha de ser igual a todos os outros. Para acreditar que todos os erros são premeditados. E caminhando. Não se preocupe. Para que consiga deixar para trás tudo aquilo de bom que produzi diante da terra estéril de tua miragem; pois o espetáculo de tua partida jamais desejou chegar a nada que não fosse ele mesmo. Produto. Hárte. Jogue suas vírgulas fora e pinte este texto na parede efêmera que mais lhe aprouver. Photocompositeur pour l'âme* Texto + Ensaio fotográfico Alexandre Sá 2005 * Esta experiência é parte integrante do projeto TASCHENKATALOGFÜRETRANGEURS - eu também sei ser galeria

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